Criar um Site Grátis Fantástico
30. Indivíduo Oriental
30. Indivíduo Oriental

 

Apresentação Geral

O indivíduo Oriental é resultado da maneira de pensar do Oriente. Trata-se de novas maneiras de pensar o mundo e os valores. Tal como na concepção Ocidental, para o pensamento oriental também podemos constatar a presença de indivíduos que utilizam, na prática das diversas correntes do Budismo, o raciocino analógico e o analítico, ou a consciência simbólica e reflexiva – entendida como autoconsciência. Tomemos como exemplo a questão da reencarnação no pensamento oriental. Há pessoas que se deixam levar pelos ensinamentos básicos ou superficiais do Budismo e, deste modo, não questionam muito o conteúdo doutrinal e, por essa razão, acabam sendo movidas pela consciência analógica. Mas, existem indivíduos que, ao ingressar em determinadas correntes do Budismo, têm a preocupação de entendê-lo de modo mais amplo, de internalizá-lo enquanto visão de mundo e acabam desenvolvendo uma consciência reflexiva da doutrina seguida. Uma questão importante é que, no pensamento Oriental, o conflito entre raciocino analógico e analítico é menos intenso do que no Ocidente. Isso ocorre porque as correntes de pensamento Orientais prezam a questão da COMUNHÃO entre os seres do universo a partir de energias cósmicas, tais como o Karma – tema que abordaremos mais adiante. É por isso que a visão de mundo Oriental é mais mística do que filosófica: as pessoas então preocupadas em integrar suas ações aos princípios ou valores da religião. O pensamento oriental é outra maneira de perceber e sentir o mundo a partir do equilíbrio dos seres. Nele (no pensamento Oriental) existem muitas práticas para se alcançar o estado de COMUNHÃO, tais como a yoga, a meditação em posição corporal adequada etc. Outra constatação importante é que as religiões orientais pensam o indivíduo de modo mais complexo do que o Ocidente que, normalmente, apresentou o homem como um composto de corpo e alma. A maior parte das religiões orientais fala das energias universais que devem ser captadas através dos Chakras (espécie de centros onde é possível ocorrer à integração entre o homem e as energias cósmicas). Por isso a reencarnação traz consigo a idéia de que é preciso que os indivíduos (re)vivam outras vezes para desenvolverem novos níveis de consciência – até chegar ao estado de sabedoria, ou ao nível de consciência de Sidarta Gautama – o Buda. De modo geral, a reencarnação é algo muito complexo, mas a idéia fundamental é que a vida não morre. Ela está no universo. Budismo – origem e característicasBaseado nos ensinamentos de Sidarta Gautama – o Buda – a corrente de pensamento budista, originalmente oriental, vem se tornado “moda” no universo cultural do Ocidente. O termo “Buda” é um título, não um nome próprio e significa “aquele que sabe” ou que atingiu a plenitude da condição humana. A ênfase central do Budismo está em que todo indivíduo possui a natureza do Buda, ou seja, uma potencialidade de se tornar um Buda ou a capacidade de desenvolver-se enquanto ser humano completo. No decorrer da história, existiram duas importantes correntes dentro do Budismo: a tradição Theravada ou Hunayana e a Mahayana, que tem no Zen sua principal seita. A palavra Zen significa, em sânscrito, meditação. Neste sentido, a meditação é um tema central no Zen.De acordo com o pensamento budista as três principais características da existência são a temporalidade – que traz consigo a idéia de que tudo está em constante mudança e nada que é físico dura para sempre. Essa temporalidade também se aplica aos pensamentos e idéias, não havendo, pois autoridade suprema nem verdade permanente. De acordo com o budismo, somente o Self não está sujeito à temporalidade – o desprendimento – cujo conceito sustenta que não há alma imortal e o indivíduo é visto como um agregado de atributos (intelecto, emoções, corpo...) que são temporais e estão em constante mudança – e, por fim, a insatisfação que diz respeito ao sofrimento. Todo indivíduo passa por um processo de insatisfação ou sofrimento, desde o nascimento até a morte. Apesar de ter esta visão, o Budismo não é pessimista. Ao contrário, entende que o sofrimento é uma parte inevitável da existência e que ele tem um sentido no caminho do monge ou do seguidor da doutrina budista. Karma e ChakrasA introdução que fizemos sobre o Budismo nos introduz no tema de nossa pesquisa: a concepção de indivíduo oriental. Feita esta introdução, convém falarmos de duas temáticas fundamentais no pensamento Budista: o Karma e os chakras. O primeiro, segundo Blauatsky, é a lei infalível que ajusta o efeito à causa nos planos físico, mental e espiritual do ser. Assim, essa lei não só mantém as estrelas em suas rotas como ajusta as relações morais resultantes do poder de escolha, uma das características distintivas do ser humano. O conhecimento do karma afasta o pensamento e o desejo do homem do âmbito dos acontecimentos arbitrários, levando-os para a região da lei, colocando assim o futuro do homem sob seu próprio controle, a partir da extensão do seu conhecimento. O karma é uma lei natural e todas as leis naturais são expressões da natureza divina, e nós, enquanto indivíduos, vivemos e nos movemos dentro dele. Não são obrigatórios; são forças que armam as condições entre as quais existimos, e que atuam tanto interior como exteriormente. O karma é uma energia, uma força que não recompensa nem pune. Ele é uma lei que conduz cada ação a seu correto ajustamento, uma lei que pode ser usada vantajosamente em todas as situações da vida. Contudo, em virtude da ignorância humana, é uma lei que geralmente opera para causar sofrimento, tristeza e destruição.

 

Considerando que a vida é um todo e o universo um sistema integrado, todos os nossos pensamentos, emoções e ações afetam o equilíbrio da vida e a natureza para o bem ou para o mal, e provocam uma reação de igual força, até que a harmonia fique restabelecida. Durante o período após a morte, as forças emocionais geradas pelo mesmo homem, gradualmente se vão desvanecendo e outro "véu", o corpo astral, é rejeitado, deixando o homem livre para centralizar sua consciência no corpo mental. O lapso de tempo que transcorre no mundo mental ou céu (que é governado pela mesma lei do Karma) depende da intensidade e da profundidade de suas aspirações intelectuais e artísticas em sua vida na terra. Quando o indivíduo tiver assimilado a essência de todas as experiências, sua consciência, uma vez mais se retira até o verdadeiro Eu espiritual e aí permanece até que a hora chegue e seja atraído novamente para a terra por causas que ele mesmo pôs em ação. Assim começa uma nova vida em um novo corpo físico, e as lições do passado se manifestam com mais elevadas. Desta forma, o Budismo acredita na reencarnação que, como veremos, acontece por um determinado período. De acordo com algumas correntes, o indivíduo pode reencarnar por até sete vezes.Agora abordemos o tema dos ChakrasA palavra vem do Sânscrito e significa roda de luz. São pontas de energia de diferentes aspectos do corpo, da alma e do espírito. Simbolizam a Lei da Natureza, estando em constante movimento. Localizam-se ao longo da coluna vertebral do corpo humano. Sua missão é receber e transmitir energia, pelos diferentes níveis de corpos espirituais, para as áreas afetadas do corpo físico (material), trazendo o equilíbrio. Trabalhando os Chakras é possível unir todos os aspectos de nossa vida incluindo os físicos materiais, espirituais, sexuais etc. A partir da visão budista, sabe-se que existem trezentas Chakras menores espalhadas pelo corpo físico. Também há muitos que se encontram fora do corpo. Quando todas as Chakras estão abertos e balanceados, a energia permite aos indivíduos comunicar-se com os espíritos do universo. Os Chakras são divididos da seguinte maneira: Os Chakras, localizados na cabeça e na região da garganta que são governados pela razão;·   Os que estão localizados na frente do corpo e que são governados pela emoção.

  Os Chakras que estão localizados na parte detrás do corpo que são governados pelo o desejo;Interessante é que cada Chakras está associada com cada uma das sete cores do arco-íris. Façamos uma análise de alguns tipos de Chakras: Chakras Coronário, localizados em cima da cabeça com a função de revitalizar o celebro, possuindo uma qualidade positiva que consiste na percepção do tempo e do espaço e na consciência para o infinito. Além disso, há a qualidade negativa que diz respeito à alienação, confusão, depressão e falta de inspiração. Com relação aos Chakras 3º Olho, estes se localizam entre as sobrancelhas e têm como função revitalizar o sistema nervoso e visão, possuindo a qualidade positiva de concentração, devoção, intuição, realização da alma e sabedoria, mas também as qualidades negativas de sentir dor de cabeça, problema nos olhos, pesadelos e tensão. Existem também os Chakra Laríngeo, localizados na garganta e possuindo função de som, vibração e comunicação. Têm qualidades positivas de comunicação, criatividade, conhecimento, honestidade, integração, lealdade, paz e qualidades negativas da depressão, ignorância e problemas na comunicação.

Falemos agora dos Chackra Plesco Solar, que têm como função a digestão, emoção e metabolismo, além das qualidades positivas do autocontrole, autoridade, energia, humor, imortalidade, poder pessoal e transformação, mas também possuem qualidades negativas de medo, ódio, problema digestivo e raiva. Localizam-se abaixo do coração. Quanto aos Chakras Cardíacos, se localizam no coração, têm função de energizar o sangue e o corpo físico, além de possuírem as qualidades positivas do amor incondicional, da paixão, equilíbrio, harmonia e paz. Em contrapartida, as qualidades negativas são os desequilíbrios, a instabilidade emocional e os problemas de coração.

O último Chakra é o do Umbigo, localizado na base da espinha e com função de conceder força e vitalidade física. Suas qualidades positivas são: assimilação de novas idéias, dar e receber, desejos, emoções, mudanças, prazer, saúde e tolerância e as qualidades negativas dizem respeito à insegurança, raiva, tensão e violência.