33. Nietzsche
33. Nietzsche

 

NIETZSCHE 

Nasceu a 15 de Outubro de 1844 em Rocken, localidade próxima a Leipzig. Leu Schiller, Holderlin e Byron, sob essas influencias e de alguns professores, Nietzsche começou a afastar do Cristianismo. A filosofia somente passou a interessá-lo a partir da leitura de O mundo como vontade e representação, de Schopenhauer, assim como pela posição essencial que a experiência estética ocupa em sua filosofia, sobretudo pelo significado metafísico que atribuiu a musica.

INFLUENCIAS

Período greco-wagneriano no qual escreve o nascimento da tragédia.O ateísmo e o anti-racionalismo de Schpenhauer influenciaram muito.

A cultura alemã, com a Grega depois de Sócrates estava decadente. Só podia ser salva por Wagner.

PESSIMISMO

Romântico: o pessimismo dos que renunciam, dos falidos e dos vencidos como Schopenhauer e Wagner, em um primeiro tempo considerado por Nietzsche como artífices do Renascimento do Dionísio da modernidade. Trágico: o pessimismo de quem aceita a vida embora conhecendo sua dolorosa tragicidade: este leva a bandeira de um novo iluminismo. A vida é irracionalidade cruel e cega, dor e destruição. Seus dois instintos fundamentais são: o dionisíaco: imagem da força instintiva e da saúde; embriaguez criativa e paixão sensual, Dionísio é o símbolo da humanidade que diz sim a vida, em pleno acordo com a natureza; o apolíneo: visão de sonho, tentativa de expressar o sentido das coisas com medida e moderação: Apolo é o símbolo da humanidade que se explicita em figuras equilibradas e límpidas.Considerando a historia sob o perfil critico, o dionisíaco e o apolíneo milagrosamente se ligaram apenas na época da Grécia pré-socrática, na tragédia àtca: a arte trágica foi um corajoso e sublime dizer sim à vida expressão do autentico pessimismo trágico. 

Com Sócrates o apolíneo prevaleceu: com a louca presunção socrática de entender e dominar a vida com a Razão começou a verdadeira decadência da humanidade.

 Moral Aristocrata dos fortes:

a moral é em geral maquina construída para dominar os outros. A moral aristocrata nasce de uma triunfal afirmação de si.

Moral dos escravos

opõe desde o principio, um não aquilo que é diferente de si, é o crescimento contra a força, a saúde, o amor pela vida.A decadência da civilização ocidental culmina com a Morte de Deus, com a eliminação de todos os valores que foram o fundamento da humanidade: evento cósmico pelo qual os homens são responsáveis, esta morte os liberta das cadeias daquele sobrenatural que eles próprios haviam criado, mas os deixa sem outros pontos de referencia.Conseqüência necessária é o Niilismo: não há valores absolutos, não há nenhuma providencia, nenhuma ordem cósmica, resta apenas o abismo do nada: o eterno retorno do universo e da vida.